Na sua ascensão ao domínio da Web, o Google deslocou muitas empresas, derrubou vários setores e fez uma série de inimigos ao longo do caminho. Alguns dos adversários são gigantes da indústria, como a Microsoft e a Apple. Outras são start-ups pouco conhecidas que obtêm publicidade por levantarem preocupações sobre o Google, mas muitas vezes voltam à obscuridade quando o ciclo de notícias termina.
Para alguns rivais, a inimizade é profunda. Eles acusam o Google de caçar funcionários e infringir direitos autorais. E ainda há outros cujas queixas sobre o domínio do Google parecem mais estratégicas, um esforço para colocar um obstáculo à marcha inexorável do gigante da Internet em novos mercados.
Com oComissão Federal de Comércio abrindo uma investigaçãonas práticas competitivas do Google, esses inimigos terão uma nova oportunidade de expor suas preocupações aos caçadores de confiança. A lista de inimigos é longa. Aqui estão alguns:
Microsoft:Não há empresa que concorra de forma mais agressiva com o Google em uma gama mais ampla de produtos e serviços do que a Microsoft. Tudo começa com pesquisas e publicidade em pesquisas, onde o Google continua a derrotar a Microsoft, apesar dos bilhões gastos pela gigante do software para desbancá-la. O Google está avançando em relação à Microsoft no negócio de aplicativos de produtividade, oferecendo versões on-line de programas de e-mail, planilhas e processamento de texto que competem com o pacote Office da Microsoft. Seu navegador Chrome conquistou participação de mercado do Internet Explorer. Seu sistema operacional para celulares Android surgiu como a alternativa mais viável ao iPhone no mercado de smartphones, e não ao Windows Phone. da Microsoftlance recenteA aquisição do provedor de bate-papo por vídeo na Internet Skype é vista por muitos no espectro da concorrência com o Google, que possui seu próprio serviço Google Voice. E a Microsoft, que conhece melhor do que ninguém a dificuldade de uma briga prolongada com os trustbusters, tem sido o concorrente mais ativo do Google.correndo para reguladorespara expressar suas preocupações.
Maçã:É um dos memes mais antigos do mundo – os melhores amigos às vezes podem se transformar nos piores inimigos. Nos seus primeiros dias, o Google e a Apple trabalharam em estreita colaboração, tanto que o então CEO do Google, Eric Schmidt, fez parte do conselho da Apple. Esses laços se romperam, porém, quando o Google começou a desenvolver seu sistema operacional para celulares Android.Schmidt deixou o cargodo conselho da Apple, e logo depois Jobs supostamentecolocado no Googleem uma reunião interna da empresa, dizendo: "Não entramos no negócio de buscas. Eles entraram no negócio de telefonia. Não se engane, eles querem matar o iPhone." As empresas agora competem no mercado de navegadores, e-mail, chat de voz e uma série de outros serviços. E com o da Applenova oferta do iCloud, as empresas certamente também entrarão em conflito no armazenamento de dados.
Facebook:A batalha do Google com o Facebook é realmente sobre o futuro da Web. Se você acredita que o Facebook, onde cada vez mais usuários de computador passam seu tempo na Web, está se tornando uma espécie de Internet alternativa, então o Google tem todo o direito de estar preocupado. Enquanto os usuários de computador estão no Facebook, eles não pesquisam na Web usando o Google. Na verdade, o Facebook forjou laços com a Microsoft, dando ao rival de Redmond acesso aos seus utilizadores paraadicionar recursos de redes sociaisao seu mecanismo de busca Bing. O Google tentou igualar alguns recursos do Facebook, oferecendo mais recentemente o +1, um serviço que permite aos usuários demonstrar amor por sites da mesma forma que os usuários do Facebook podem "curtir" um site. Mas na conferência D9 do mês passado, Schmidt, agora presidente executivo do Google, reconheceu queele "estragou tudo"em ver as redes sociais crescerem sem o Google.
Grupo:O Google ganhou dinheiro vendendo anúncios online. Mas uma área que se revelou um tanto difícil para a empresa é o mercado publicitário local. O Groupon, que oferece ofertas diárias em mercados regionais em 175 mercados norte-americanos, bem como em mercados de 42 outros países, conseguiu claramente conquistar esse mercado. É por isso que o Google supostamente ofereceu US$ 6 bilhões para adquirir o Groupon, um acordoGroupon finalmente rejeitado. A resposta do Google: iniciar seu próprio serviço rival de ofertas diárias. No início deste mês, foi lançadoOfertas do Google, começando primeiro em Portland, Oregon.
Psiu!
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Oráculo:A Oracle, líder em software de banco de dados, não é o inimigo mais óbvio do Google. As duas empresas, que têm um inimigo comum na Microsoft, não competem de forma significativa. Mas Oráculoentrou com uma ação no ano passado, acusando o Google de infringir patentes Java que a Oracle adquiriu quando comprou a Sun Microsystems em janeiro de 2010. Na semana passada, a Oracle adicionou outro processo ao caso, observando que ébuscando indenizaçãoque giram "na casa dos bilhões de dólares".
PayPal:O Google Checkout é certamente um concorrente do PayPal como forma de pagamento de bens e serviços online. Mas o Google tem muitos concorrentes. A briga ficou mais interessante quando o PayPal acusou o Google de contratar um funcionário importante. Mês passado,PayPal processou o Google, acusando-a de se apropriar indevidamente de segredos comerciais do seu negócio de pagamentos móveis quando contratou Osama Bedier, que tinha sido executivo sénior do PayPal, para trabalhar na sua plataforma de pagamentos móveis. O mesmo processo também acusou a vice-presidente de comércio eletrônico do Google, Stephanie Tilenius, outra ex-executiva do PayPal, de violar seu contrato ao recrutar seu ex-colega, Bedier. Em resposta à ação, o Google disse que respeita os segredos comerciais e pretende se defender das alegações.
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Detentores de direitos autorais:Nem todos os detentores de direitos autorais, com certeza. Mas o Google, na sua busca por organizar toda a informação mundial, muitas vezes age primeiro e faz perguntas depois. Organizações de notícias, incluindoAgência França Imprensa, uma vez desafiou o Google por postar manchetes, fotografias e resumos de notícias em seu site de agregação Google News sem permissão. E no seu esforço mais ambicioso para digitalizar todos os livros já escritos, o Google entrou em conflito com autores, fotógrafos e editores. Até mesmo um acordo alcançado com grupos-chave foirejeitado em março passadopelo juiz federal que supervisiona o caso.
Sites de busca de viagens:O esforço do Google para dominar as consultas mais pesquisadas levou-o a adquirir a ITA Software, um fornecedor de tecnologia pouco conhecido, mas poderoso, para a indústria de viagens. Expedia, Kayak e Hotwire, entre outras, usam software da ITA para abastecer seus serviços. Então, eles se uniram para levantar preocupações aos reguladores de que a aquisição da ITA pelo Google representava uma séria ameaça competitiva. O Departamento de Justiçaaprovou a aquisiçãoem abril, mas com a ressalva de que o Google continue licenciando a tecnologia de viagens da ITA para rivais por cinco anos em termos "razoáveis e não discriminatórios", e que o Google encaminhe aos reguladores quaisquer reclamações de concorrentes de viagens sobre onde eles aparecem nas classificações de busca do Google.
